Estradas vicinais esburacadas, enquanto máquinas do PAC viram serviço particular para irmão do prefeito de Eliseu Martins-PI.

05/09/2025

Um flagrante de desvio de recursos públicos choca a população de Eliseu Martins, no Piauí. Máquinas pesadas, adquiridas através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e destinadas exclusivamente à melhoria das estradas vicinais do município, foram vistas e documentadas prestando serviços para interesses particulares da família do prefeito Marcos Aurélio Guimarães de Araújo (PSD).

As imagens, recebidas pela redação, mostram de forma clara e incontestável caçambas da prefeitura, que deveriam estar trabalhando na recuperação de estradas como a da Beira do Rio, zona rural daquele município, sendo utilizadas para transportar e entregar material de construção em uma obra particular. O beneficiário do serviço público desviado é o Sr. Adelmir Guimarães, irmão do prefeito municipal.

A construção, que aparenta ser um hotel, está localizada em ponto estratégico e de grande visibilidade, às margens da BR 135, ao lado da subestação da Chesf, na entrada do Bairro Baêta. A utilização do patrimônio da cidade para erguer um empreendimento privado de um familiar do gestor configura um ato de improbidade administrativa e um claro conflito de interesses, ferindo os princípios constitucionais da administração pública.

Enquanto máquinas que foram doadas para servir à coletividade são usadas para fins privados, as estradas vicinais, essenciais para o escoamento da produção agrícola e o deslocamento da população rural, continuam precárias e sem a manutenção devida.

Diante das provas visuais irrefutáveis, a população exige que o Ministério Público do Estado do Piauí (MP-PI), a Controladoria Geral da União (CGU) e a Polícia Federal abram imediatamente uma investigação apurada sobre o caso. É imperativo que se apurem todos os responsáveis por este suposto desvio de finalidade do patrimônio público, que se determine a extensão dos prejuízos aos cofres municipais e que se exija a devida reparação.

A sociedade de Eliseu Martins não pode tolerar que a coisa pública seja tratada como propriedade privada de um grupo. A impunidade não pode prosperar.

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