LIXO SE ACUMULA NAS RUAS DE ELISEU MARTINS ENQUANTO PREFEITURA PAGA R$ 57 MIL POR MÊS POR SERVIÇO FALHO
Uma situação crítica de abandono e descaso com a limpeza urbana choca a população de Eliseu Martins. Nesta manhã de segunda-feira, 1º de setembro de 2025, imagens de lixo acumulado em várias ruas da cidade circularam nas redes sociais, denunciando a paralisação ou a execução deficiente do serviço de coleta.

O cenário é de total contradição. Enquanto a sujeira se espalha pelas vias públicas, a Prefeitura Municipal segue pagando religiosamente, e em dia, uma empresa para fazer exatamente o serviço que não está sendo realizado: a limpeza urbana.

Os portais da transparência comprovam que a empresa CLEITON DIAS DOS SANTOS EPP LTDA recebeu, de fevereiro a junho de 2025, o valor de R$ 287.556,50, ou seja, 57.511,30 por mês da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano. O pagamento de junho, no valor total de R$ 57.511,30, foi efetuado no dia 30 daquele mês, conforme documento oficial. A despesa é classificada como "MANUTENÇÃO DA LIMPEZA PÚBLICA" e tem como histórico: "VALOR EMPENHADO REFERENTE A EXECUÇÃO DE SERVIÇOS DE LIMPEZA PUBLICA (VARRICAO,COLETA E TRANSPORTE DE RESIDUOS SOLIDOS) EM VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS".
A empresa foi a vencedora de uma Concorrência Pública (Processo nº 044/2025, Concorrência Eletrônica nº 001/2025), com uma proposta inicial de R$ 694.449,12 para o ano, valor este que foi reduzido para R$ 690.135,60 após lances durante a sessão. O objeto da licitação era justamente a "CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA EM SERVIÇOS DE LIMPEZA URBANA, COLETA E TRANSPORTE DE LIXO DOMICILIAR E COMERCIAL".

Esta não é a primeira polêmica envolvendo a gestão do lixo no município. Recentemente, o portal Bora Eliseu 15 denunciou que a prefeitura estaria utilizando um baú de mudanças, improvisado e não compactador, para transportar o lixo urbano, contrariando as especificações do projeto que exigiam um caminhão compactador para o serviço. Uma prática que coloca em risco a saúde pública e a eficiência do serviço, mas que, aparentemente, não impediu o pagamento milionário à empresa contratada.
A pergunta que fica, e que a população de Eliseu Martins exige resposta, é: para onde está indo o dinheiro público? Se os cofres municipais estão sendo esvaziados em pagamentos por um serviço que supostamente deveria manter a cidade limpa, por que as ruas estão imundas? O contrato está sendo fiscalizado? A empresa está descumprindo suas obrigações? Ou a prefeitura, mais uma vez, contratou um serviço caro e ineficiente?
O acúmulo de lixo é um risco sanitário grave, atrai animais peçonhentos e prolifera doenças. Enquanto a administração municipal se omite e uma empresa recebe valores vultosos, é o cidadão eliseumartinense quem paga a conta, em dinheiro e em saúde, pelo descaso com a coisa pública. A população cobra, e cobrará, uma explicação urgente e uma solução imediata para este cenário de abandono.
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